COROINHA DAS 7 DORES DE JESUS
1- Não há lugar onde reclinar a cabeça
Em Lucas 9,58, alguém proclama seu desejo de ser seguidor de
Jesus. Jesus responde: “As raposas têm suas tocas e os pássaros
do Céu têm seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde
reclinar a cabeça”.
Essa sensação de falta de moradia permeia os Evangelhos.
Se pensa por um momento: “Onde está exatamente a base das
operações de Jesus?”
Ele realmente não tem nenhuma.
Ele está constantemente em movimento com seus discípulos,
contando com a hospitalidade de famílias e outros.
Se há algum centro geográfico para seu ministério é Jerusalém,
onde Ele é crucificado.
Para nós, a falta de moradia de Jesus tem três meditações.
Em primeiro lugar, vivemos em uma sociedade onde cada vez é
mais difícil ter uma sensação de pertencer, devido ao crescente
isolamento tecnológico, e a uma “cultura do narcisismo”.
Segundo, como cristãos, sempre somos chamados a ser
peregrinos, nunca muito apegados a nossa casa terrena, sempre
em uma viagem ao Céu.
Terceiro, a própria falta de moradia de Cristo, deve nos inculcar
um compromisso renovado para consolar aqueles que estão
fisicamente sem moradia em nossa sociedade.
Recitar: 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria, 1 Glória.
2- Nenhuma honra em sua casa
Em um momento de seu ministério, Jesus é rechaçado por sua
cidade natal, Nazaré.
“Se há um lugar onde um profeta é desonrado, é em sua terra,
entre seus parentes e em sua própria família”, observa Jesus em
Marcos 6,4.
A desonra de Jesus tem uma relevância especial para nós hoje, já
que muitos fiéis católicos estão enfrentando o crescente ostracismo
(exclusão) da chamada sociedade aceitável.
Em grande medida, isso ocorre devido à voz profética da Igreja,
que se posiciona contra a raiz dos pecados sobre a vida e a moral
sexual.
Nos últimos tempos temos visto que os cristãos fiéis estão
experimentando cada vez mais conflitos dentro de sua família.
Evidenciando o que disse Nossa Senhora que, “a última grande
investida de Satanás é na família”.
Recitar: 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria, 1 Glória.
3- Jesus chorou
A Escritura registra que, semanas antes de ir à Cruz, Jesus chorou
duas vezes.
A primeira vez ocorreu em Betânia, quando se encontrava na
tumba de Lázaro, junto com suas irmãs, Maria e Marta. Aparece
em João 11, 34-35. Jesus acaba de descobrir a morte de seu
amigo Lázaro.
“E disse: Onde o puseram? Eles lhe disseram: Senhor, vem e vê. E
Jesus chorou”.
Esta reação é ainda mais surpreendente porque Jesus vai e
levanta Lázaro dentre os mortos, mas Ele se permitiu experimentar
a pena humana primeiro.
Jesus chorou também no domingo de Ramos, enquanto realizava
Sua estrada Messiânica a Jerusalém.
Desta vez, Suas lágrimas não foram discretas.
Lucas 19, 41 nos diz que Ele se lamentou, da mesma forma que
Maria havia feito na tumba de Lázaro.
Deus nos salva, mas não necessariamente evita nossas penas.
Recitar: 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria, 1 Glória.
4- Lamento sobre Jerusalém(impenitência da sociedade)
“Jerusalém, Jerusalém, tu que matas os profetas e apedrejas os
que te são enviados, quantas vezes quis reunir teus filhos, como a
galinha reúne sua cria debaixo de suas asas, mas não quisestes”,
disse Jesus em Lucas 13,34.
A impenitência e a infidelidade de nossa sociedade é, sem dúvida,
uma causa de lamento entre os cristãos.
Isto é hoje uma dor que nós, como cristãos, sentimos com muita
intensidade.
Porque cedo ou tarde, se não nos mantivermos fiéis à doutrina dos
apóstolos, a sociedade não vai tolerar que a expressemos.
Um exemplo disso é que em alguns países já é punível
judicialmente ler em público certas passagens da Bíblia, pois são
considerados um discurso de ódio. Por exemplo, as passagens que
falam que os afeminados não irão ao Céu, como Gálatas 5,19; 1
Coríntios 6,9; Apocalipse 21,8.
Recitar: 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria, 1 Glória.
5- A agonia de Jesus no Getsêmani
A agonia de Jesus no Jardim do Getsêmani foi o auge de suas
dores (Lucas 22, 39-46).
Na Cruz tomou todo o peso do pecado e o sofrimento do homem,
como resultado da queda.
Foi no Getsêmani que todo o temor deste acontecimento chegou a
Jesus.
Sua resposta é instrutiva para nós, quando enfrentamos qualquer
tipo de luta existencial.
Primeiro, Jesus ora para que não se faça Sua Vontade, mas sim, a
Vontade do Pai.
Para nós isto tem um significado nobre.
Qualquer que seja a dor que experimentamos, é parte do plano de
Deus (Sua Vontade para nossas vidas).
Aceitar isso é essencial para suportar tudo o que passamos.
E logo, para aqueles de nós que lutamos com qualquer tipo de
pecado ou tentação, devemos rezar pela cura de nossa vontade,
para que esteja alinhada com a Vontade de Deus, e não com
nossos desejos egoístas.
Em segundo lugar, no Getsêmani Jesus reza. Ele reza através da
pena e da dor que está experimentando.
Não encerra-se em si mesmo, mas vai a Seu Pai (por meio da
oração).
Terceiro, Jesus está em uma agonia tão profunda, que Deus envia
um anjo para consolá-lo, segundo o relato de Lucas.
Jesus também pede a Seus discípulos que permaneçam com Ele,
o que se transformou na base tradicional para passar uma Hora
Santa em Adoração Eucarística.
Isso sugere uma nova abordagem para lidar com o que nos aflige.
Não devemos ter medo de buscar consolo nos demais.
Recitar: 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria, 1 Glória.
6- A traição com um beijo
É surpreendente que a Agonia seja seguida imediatamente pela
traição de Judas. A traição é um tipo profundo e penetrante de dor,
que vem quando alguém que era um amigo íntimo se volta contra
ti.
Como disse Jesus: “Judas, estás traindo o Filho do Homem com
um beijo?” (Lucas 22,48).
Jesus continuará sofrendo cada vez mais traições por parte de seu
próprio povo.
Primeiro, Seus discípulos fogem depois do Getsêmani. Seu
abandono é levado ao mais íntimo pela traição de Pedro, que
Jesus testemunha pessoalmente (Lucas 22,61).
Em seguida, os principais sacerdotes e anciãos O rechaçam. Então
a multidão de judeus (a nação de Israel), escolhe liberar um
delinquente (Barrabás), e clama pela crucificação de Jesus.
E logo, ocorre o juízo de todo o Império Romano, quando Jesus é
crucificado sob toda a sua autoridade.
Toda a relação humana que Jesus experimentou se rompe:
primeiro, a dos amigos e seguidores. Depois, os laços de
nacionalidade se cortam, e seu pertencimento à comunidade social
e política mais ampla de Israel e Roma, termina por Sua execução.
Ao final, Jesus perde até a Sua própria Mãe, devido à Sua morte.
Isto é representado quando Jesus confia Maria a João.
Recordemos os princípios bíblicos que, “por Suas feridas fomos
curados” (1 Pedro 2,24; Isaías 53,5).
O que foi quebrado no corpo, mente e vida de
Jesus é curado em nós.
Portanto, não há relação que Jesus não possa curar, pois todo o
tipo de relação se rompeu em Sua vida.
Recitar: 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria, 1 Glória.
7- Abandono na Cruz
O Getsêmani não “quebra” Jesus; Ele está verdadeiramente
“quebrado” na Cruz, mas nunca deixando de ser Deus, ou
perdendo a plenitude e a inocência de Sua humanidade.
Enquanto em Sua agonia interior, o momento é quando clama a
Deus Pai, perguntando o por quê O abandonou (Mateus 27,46).
Sentir-se abandonado por Deus quando se O tem
conhecido, é certamente o pior tormento espiritual
imaginável. Muitos de nós temos experimentado isso até certo
ponto, como resultado do pecado ou secura em nossas devoções,
ou uma avalanche de dúvidas. Jesus também passou por isso.
Ele é Emanuel, Deus conosco, até naquele momento de aparente
abandono divino.
Na Cruz Jesus experimentou o nível mais profundo de dor interior
imaginável.
Isto significa que não há dor que possamos sofrer que não esteja
ao alcance de Jesus.
E se não podemos sentir Seu toque, se a luz da fé parece apagar,
se temos passado nosso ponto de ruptura, se não podemos rezar
de maneira habitual, simplesmente clamemos a Deus.
Recitar: 1 Ave Maria, 1 Pai Nosso, 1 Glória.
TRADUÇÃO - LARA FERNANDES
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