A VIDA MILAGROSA DA IRMÃ RITA DO ESPÍRITO SANTO
Cristina Montella -a Irmã Rita do Espírito Santo nasceu em Cercola (Nápoles), em 3 de abril de 1920.
Certa vez, quando tinha apenas dois anos de idade, enquanto estava na casa de sua tia, onde havia uma imagem de São Geraldo Magela, um santo redentorista, viu a imagem ganhar vida e fugiu assustada.
Vários dias depois, se encheu de coragem e se aproximou para ver novamente a foto.
Desta vez, São Geraldo estendeu os braços para ela, abraçou-a e lhe disse: “Cristina, serás freira”.
Durante sua infância, continuou experimentando fenômenos místicos, como diálogos frequentes com o Menino Jesus, a Virgem Maria, e seu Anjo da Guarda.
. Ela também era muito penitente: dormia no chão usando uma pedra como travesseiro.
O Padre Pio e os estigmas de Irmã Rita
Em 1934, com 14 anos, Irmã Rita do Espírito Santo conheceu pela primeira vez o Padre Pio.
Padre Pio lhe apareceu enquanto estava rezando.
Ela nunca o havia visto antes, e por isso ele se apresentou dizendo: “Cristina, sou o Padre Pio”, e começou a chamá-la de “bambina”, não por sua idade, mas por sua inocência.
O padre Francesco D’Anastacio, sacerdote passionista, escreve: “Em 14 de setembro de 1935 (quase um ano depois da aparição do Padre Pio, às 2:00 horas da madrugada, Cristina estava rezando e de repente, o céu se abriu para ela.
Viu Jesus vivo na cruz com raios que saíam de suas chagas. Perto Dele, estavam a Virgem Maria, São José e o Padre Pio.
Em 1976, recebeu os estigmas.
Jesus lhe perguntou se queria sentir a dor de suas chagas, e ela disse que sim.
Nesse momento, os raios de luz das feridas de Jesus penetraram em suas mãos, pés e lado e começaram a sangrar.
Por sugestão do padre Paolo Guida pediu a graça de Jesus retirar seus estigmas.
Sua oração foi respondida imediatamente e os estigmas desapareceram.
No entanto, a dor e a ferida em seu lado se mantiveram até o final da sua vida.
Cristina entra no convento
Em 10 de agosto de 1940 entrou na clausura das irmãs agostinianas de Santa Croce sull‘ Arno (Pisa, Itália),
onde permaneceu cinquenta e um anos até a sua morte em 26 de novembro de 1992.
Realizou diversos trabalhos nesse período, como cozinheira, enfermeira, sacristã, costureira e contadora.
De início, Cristina ia rezar a “Hora Santa” todas as noites às onze em ponto na capela detrás da sacristia, a fim de estar próxima do Santíssimo Sacramento.
Ali, Padre Pio se juntava a ela e também rezava junto com dois pares de anjos que sustentavam seus braços para cima.
Depois de dois ou três meses fazendo isso, decidiu celebrar a “Hora Santa em seu quarto, já que era mais privado.
DONS EXTRAORDINÁRIOS
Cristina tinha muitos dons extraordinários, como ver seu Anjo da Guarda,
dom de profecia,
leitura dos corações
bilocação.
Também tinha o raro dom de acompanhar as almas ao paraíso, aquelas em cujo nome havia sofrido as penas do purgatório.
Durante os últimos anos de sua vida, nutriu-se exclusivamente da Eucaristia, que frequentemente recebia diretamente da chaga do lado de Jesus.
Como o Padre Pio, sua presença se detectava com frequência pelo cheiro de violetas. Às vezes, Padre Teófilo lhe pedia para abrir as mãos diante de visitantes para que o perfume de violetas se tornasse mais forte.
A Irmã Rita tinha o dom místico da abstinência de todo e qualquer alimento, ou “anorexia mística”, no qual se alimentava exclusivamente da Eucaristia. Ela não podia manter alimentos no estômago.
Nos anos 70 foi-lhe ordenado que comesse um pouco todos os dias, e ela obedeceu, o que lhe gerou um grande sofrimento, pois ficava doente e tinha que vomitar.
Seu anjo da guarda limpava suas lágrimas e lhe dizia: “Pobre menina. Que penitência!”, e Nossa Senhora lhe disse: “Isso acontece porque seu corpo não precisa mais de alimento”.
Também sofria de hipertermia, outra enfermidade mística, em que a temperatura corporal alcança uma febre muito alta. Tinha febres de 52 ºC.
Em uma ocasião, quando estava doente, o Padre Pio e o anjo vieram arrumar sua cama, dando uma boa lição a nossas enfermeiras que haviam esquecido de fazê-lo. Nesta manhã, o sacerdote lhe trouxe a comunhão depois de quatro dias de jejum, mas na realidade havia recebido a Santa Comunhão todas as manhãs do seu Anjo da Guarda ou do próprio Jesus”.
Visitas ao Cardeal Mindzenty na prisão por bilocação
Ela ia frequentemente em bilocação, junto com Padre Pio a Budapeste para consolar o Cardeal Mindszenty na prisão, e para visitar outras vítimas do governo soviético.
O seguinte trecho é de uma conversa que o Padre Franco D’Anastasio Franco teve com Rita:
– É verdade que você esteve presente quando condenaram o cardeal? O que disse?
– Eu estava ali e lhes disse que ao fazer isso eles iriam para o inferno. Um deles me disse que não se importava de ir para o inferno.
– Você estava vestida como freira?
– Não, estava como uma senhora da cidade.
– O Padre Pio costumava ir com você visitar o Cardeal?
– Sim, frequentemente.
A Irmã Cherubina Fascia, que era filha espiritual de Padre Pio, contou o relato da abadessa Matilde do convento de Irmã Rita
“Um dia a Irmã Rita veio ao meu quarto pedir uma permissão, ela me disse que o Padre Pio lhe pediu que o acompanhasse para visitar o Cardeal Mindszenty na prisão, com o objetivo de levar o que Cardeal necessitava para celebrar a Santa Missa.
Eu lhe respondi que ela poderia ir.
E disse Quando chegar o momento de ir, venha ao meu quarto para pegar as coisas, e então pode ir’.
No dia seguinte, estava em meu quarto, que havia trancado com chave
Em dado momento, ouvi uma batida e lhe disse: ‘entra’.
Apesar de a porta estar trancada com a chave, ela entrou, pegou o que precisava da mesa e se pôs a sair.
Enquanto ela ia, tentei segui-la Num instante, desapareceu diante dos meus próprios olhos.
Fui rapidamente ao seu quarto para ver se seu corpo estava ali, e ela estava na cama.
Continuei rezando e esperando a Irmã Rita no quarto, com a porta trancada; que, depois de certo tempo, voltou exatamente da mesma maneira.
Ela chamou, entrou através da porta trancada com chave, colocou tudo na mesa e disse ‘boa noite’.”
No mosteiro de Santa Croce Sull’Arno
Em outubro de 1941, um sacerdote chamado Giuntini chegou ao mosteiro e disse à Irmã Rita que, se queria tomar o hábito, teria que pedir a Jesus para curá-la. Ela obedeceu e foi curada imediatamente.
Ela professou seus votos temporários no dia 27 de abril de 1942, quando foi investida com o hábito agostiniano e recebeu o nome religioso de “Rita”.
Mais tarde, nesse mesmo dia, ela experimentou o casamento místico com Jesus.
Enquanto isso acontecia, Jesus lhe mostrou seu futuro diretor espiritual, o Padre Teófilo dal Pozzo, capuchinho. Ele se tornou seu diretor cinco anos mais tarde. A Irmã Rita realizou sua profissão perpétua em 23 de maio de 1946.
Em Missão com o Padre Pio durante a Segunda Guerra Mundial
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Irmã Rita visitava frequentemente soldados em perigo junto com Padre Pio. Suas visitas eram em bilocação.
Um dos ajudados foi Afonso Montella, o irmão da irmã Rita que foi prisioneiro na Grécia.
Ela disse ao Padre D’Anastácio:
“Afonso foi feito prisioneiro pelos gregos.
Durante um bombardeio que ocorreu em março de 1943, foi golpeado na cabeça.
Nós (o Padre Pio e ela), vimos partes de seu cérebro espalhados por todas as partes”.
O Padre D’Anastácio lhe perguntou se ela havia acompanhado seu irmão ao céu como fez com seu pai, e ela respondeu: “Sim, o Senhor o recebeu no mesmo dia de sua morte no paraíso”.
Ela disse que foi muitas vezes, junto com Padre Pio, ajudar os soldados em perigo, levando auxílio humanitário.
“Uma vez”, ela disse, “fomos a um campo de concentração na Alemanha.
Os guardas pensaram que éramos espiões e dispararam contra nós, mas os disparos não nos causaram ferimentos”.
Sob investigação - PROVA
O Padre Giovanni da Baggio a examinou. Ele a colocou em prova, pois queria saber se ela realmente se encontrava com o Padre Pio em sua cela.
Em 1949, Padre Giovanni simplesmente pediu a Irmã Rita que desse ao Padre Pio um livro assinado por ele.
Alguns meses mais tarde, o Padre Giovanni foi a San Giovanni Rotondo para visitar o Padre Pio.
Já havia esquecido do livro, mas, quando estava prestes a sair, o Padre Pio, com seu característico senso de humor, lhe disse: “Reverendo Padre, este livro é seu, mas não se deve fazer piadas como essas”
No outono de 1949, iniciaram-se as avaliações médicas e psiquiátricas da Irmã Rita que durariam 7 (sete) meses. Os exames médicos não podiam explicar as razões de seus sintomas, como enxaquecas, vômitos e insônia.
O exame psiquiátrico também constatou que era normal. Não houve nenhuma informação médica sobre os estigmas, já que, à exceção de sua ferida nas costas, estavam escondidos. Já a ferida nas costas desaparecia quando ela estava sendo examinada.
Histórias de intervenções sobrenaturais
Existem relatos que tratam dos “voos” com as almas do purgatório e com os que estão no céu.
Certa vez ela foi vista em Nápoles. A abadessa lhe perguntou: “por quê?”, e ela respondeu:
“Eu estava dando pão a um menino que não havia comido há dois dias, porque estava gritando. Oh, como gritava! Jesus me levou até lá.”
Tinha o dom da profecia e de prever alguns acontecimentos futuros.
TERREMOTO EM ANCONA
Ela profetizou o terremoto que aconteceu em Ancona, no dia 13 de junho de 1972.
Irmã Paola Caciari do Instituto das Filhas da Imaculada Conceição tinha uma irmã, Giovanna, que vivia em Ancona.
A Irmã Rita disse a Giovanna que saísse de Ancona para Bolonha, especificando que ela e sua família deveriam estar fora de Ancona antes de 13 de junho, antes da noite.
Nesta noite houve um grande terremoto que deteriorou o edifício onde morava Giovanna.
DIRETOR ESPIRITUAL NA VALA
Irmã Rita sabia que seu diretor espiritual, o Padre Teófilo, ia cair em uma profunda vala de doze metros, como vingança de Satanás pela nova vocação que o Padre e Irmã haviam conseguido para o mosteiro.
O sacerdote estava caminhando na rua depois de visitar um convento.
De repente, a Irmã Rita apareceu em bilocação no momento em que o sacerdote caiu na vala, machucando a cabeça e as costas.
Ele não morreu porque Irmã Rita o resgatou, e os óculos e os ovos que levava sequer quebraram.
Ele estava ferido e foi acompanhado até sua casa pela Irmã Rita, que estava invisível.
Ele sentiu que alguém o segurava, e sentiu também o perfume místico que ela exalava.
Mais tarde a Madre Superiora perguntou depois à Irmã Rita se era verdade que ela o havia ajudado.
Ela respondeu: “Veja você, meu hábito está todo sujo de barro”.
Ela também pediu a Deus que a deixasse carregar um pouco do sofrimento do padre Teófilo depois da queda.
Sofreu por um tempo até que a dor desapareceu de repente.
Salva João Paulo II
Padre D’Anastácio menciona em seu livro sobre a Irmã Rita a bilocação a Roma em 13 de maio de 1981, a fim de ajudar João Paulo II no dia em que ele seria assassinado. Segundo informações, Ali Agca declarou que no momento do disparo, uma monja havia desviado seu curso.
O diário italiano “Il Corriere della Sera” de 8 de maio de 1991 um artigo que indica que a trajetória da bala havia sido desviada, do contrário, o disparo serial letal. A Irmã Rita revelou ao Padre D’Anastácio que havia estado ali junto da Virgem Maria.
Com o Padre Pio
Irmã Rita ajudou o Padre Pio em bilocação durante sua agonia, em 23 de setembro de 1968.
Disse que no momento de seu falecimento, a Virgem Maria, São Francisco e Santa Clara estavam ali também.
Ela sofreu ao ver os médicos tentando reanimá-lo e disse: “Deveriam tê-lo deixado morrer em paz”.
Padre Pio continuou visitando Irmã Rita depois de sua morte.
o Padre D’Anastácio se reuniu com Frei Pancrácio Poli.
Ele queria que a Irmã Rita perguntasse ao Padre Pio como o estigma desapareceu quando ele morreu. Esta é a resposta da Irmã, datada de 09 de outubro de 1976:
“Querido Padre Pancrácio, perguntaste ao Padre Pio porque ele não tinha os estigmas quando morreu. Ele respondeu: ‘Quem quer saber?’, e lhe respondi ‘Padre Pancrácio’. Ele sorriu e acrescentou: ‘Diz a Ele que eu mesmo pedi a Jesus essa graça’.”
Seus últimos anos de vida e sua morte
Em 1980, a Irmã foi diagnosticada com um tumor cerebral benigno.
Dois anos depois caiu da escada e seu braço esquerdo se rompeu.
A partir disso, sua saúde se deteriorou. Ela tinha problemas de coração, suas pernas eram muito frágeis e tinha diversas dores.
Passou a maior parte da década de 1980 com sofrimentos físicos duradouros.
Disse ao seu sobrinho, Arcangelo Aurino, que não chegaria ao jubileu (50 anos) de sua profissão religiosa (28 de abril de 1993).
Em setembro de 1992, sua saúde piorou até o dia de seu falecimento, em 26 de novembro.
Às 13 horas, a abadessa a encontrou prostrada e em sofrimento e lhe preparou um pouco de café, ao qual ela teve uma reação terrível. Vomitou tão violamente que caiu no chão.
Quando a abadessa retornou, encontrou a Irmã Rita de joelhos enquanto se agarrava à sua cama, com o olhar fixo em uma pintura de São Miguel. Faleceu 01:30 da madrugada de 26 de novembro de 1992.
Seu lema foi: Para Jesus, tudo que fazemos é muito pouco.
Oração para pedir a intercessão de Irmã Rita do Espírito Santo
Ó Senhor, nosso Deus, que chamaste a Irmã Rita do Espírito Santo para a plena realização da sua consagração batismal, dedicando-se totalmente a Ti na vida contemplativa agostiniana, para encontrar-Te e ajudar a Igreja. Tu, ó Pai, fizeste brilhar através dela os carismas. Tu lhe deste o rosto de Cristo, tornando-o visível para os homens e mulheres de nosso tempo. Com a tua ajuda, ela assumiu os problemas dos irmãos, levando no corpo o sofrimento de Cristo e tornando-se, pela humilde oração, sinal e testemunho do seu amor. Ouvi a nossa oração: digngnai-Vos a glorificá-la agora na terra e, por sua intercessão, dai-nos a graça que te pedimos com fé. Amém.
Pai Nosso, Ave-Maria e Glória.
Com a aprovação eclesiástica da Diocese de San Miniato
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